Tecnologias Assistivas e o silenciamento de singularidades
reflexões críticas sobre meritocracia e Altas Habilidades na Educação Especial
Palavras-chave:
Altas habilidades/superdotação, Tecnologias assistivas, Mãe-especialista, Teoria Crítica da Tecnologia, Extensão UniversitáriaResumo
Este artigo analisa os limites das tecnologias assistivas genéricas, a partir da vivência de uma mãe negra e moradora de favela cujo filho foi identificado com superdotação. Por meio de uma abordagem ensaística ancorada na Teoria Crítica da Tecnologia, problematiza-se a padronização dos recursos educacionais e a invisibilização de sujeitos que não se enquadram nos estereótipos dominantes da superdotação. A partir da reflexão sobre exclusão e inadequação de recursos, propõe-se um reposicionamento das tecnologias assistivas, deslocando-as do modelo genérico centrado na eficiência para um paradigma sensível às particularidades sociais, raciais e culturais das famílias. O debate critica a lógica meritocrática que marginaliza saberes periféricos, propondo alternativas para uma pedagogia tecnológica mais inclusiva. Com base em autores como Feenberg, Freire, Hooks e Bourdieu, o texto reflete sobre a urgência de soluções que considerem as singularidades de raça, classe e território.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Anais dos Encontros Nacionais de Engenharia e Desenvolvimento Social - ISSN 2594-7060

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.