Vivências feministas na universidade: A criação e atuação do coletivo “Mulheres Unidas nas Tecnológicas e Exatas”

Autores

  • BIANCA DE SOUTO HOMRICH

Resumo

O ambiente universitário reproduz a sociedade. Assim, todos os tipos de opressão se refletem dentro da academia. Embora tenham ocorrido avanços significativos na inclusão das mulheres nesse ambiente, o machismo continua a se perpetuar, inclusive de forma institucional. Observa-se que em determinados setores da universidade, há uma maior abertura a discussões sobre a desigualdade de gênero. Devido à propagação do discurso de neutralidade da ciência, a área das ciências exatas permaneceu fechada às discussões sociais, fazendo com que a experiência das mulheres que adentram a área seja permeada pelo machismo. Como forma de resistência, surge em 2016, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o grupo MUTE. O artigo visa relatar a experiência do coletivo, bem como realizar uma revisão bibliográfica das teorias feministas que embasaram a sua fundação, estimulando a criação de coletivos similares em outras universidades e a resistência das mulheres na área das exatas e tecnológicas.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Engenharia e gênero/Perspectiva feminista na engenharia