As intolerâncias que permeiam os cursos de tecnologia: gênero, raça e orientação sexual.

Autores

  • SANDRA RUFINO
  • AMANDA SUENYA DE LIMA SALES
  • ANA PAULA DE OLIVEIRA E SILVA
  • CAMILA RODRIGUES FERREIRA
  • DÉBORA ADRIANA CARVALHO RIBEIRO
  • JÉSSICA CRISTINE DANTAS CASARA CAVALCANTE
  • LUANA PEREIRA NOGUEIRA
  • RAFAELLA CÁSSIA ANDRADE DE SOUZA
  • RAPHAELA CRISTINE TEIXEIRA DA SILVA

Resumo

É possível perceber no Brasil o preconceito e a discriminação presentes em entidades que fazem parte do cotidiano, resultando em ações violentas e opressoras. Essas ações compõem atitudes presentes em diversos âmbitos, inclusive no Ensino. Assim, o presente artigo objetiva levantar questões de intolerâncias e opressões que permeiam as universidades, principalmente nas áreas tecnológicas, relatando a experiência do grupo PEGADAS ao realizar uma mesa redonda, em que se foi discutido os preconceitos raciais e de gênero vivenciados por alunos na universidade. Mediante esta realidade, o debate proposto se torna necessário para todos os alunos e professores, para entender as barreiras que criam as intolerâncias e como diminuir no ambiente de ensino. Essas camadas da população precisam se organizar e permanecerem unidas para ocupar e conquistar espaços que envolvem o ensino superior, espaços estes que há muito tempo são ocupados de forma hegemônica pelo homem branco heterossexual. Baseada nesses preceitos, a mesa redonda foi composta por três convidados que representaram intolerâncias de gênero, machismo e racismo, e com um total de 26 participantes, que falaram e relataram vivências com as temáticas. O evento mostrou que é necessário discutir sobre esses recortes sociais nas tecnológicas, e como não é tolerável essas opressões no âmbito universitário. Diante disso, o grupo PEGADAS propõe a realização de ações extensionistas futuras, entre eles elaboração de um questionário com o objetivo de mensurar vivências da comunidade acadêmica, possibilitando a coleta de ideias e possíveis intervenções objetivando a transformação da realidade atual. Além disso é proposto a realização de novas mesas redondas, para que a temática seja disseminada, já que se apresenta relevante nas áreas tecnológicas.

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Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Engenharia e gênero/Perspectiva feminista na engenharia