O Começo de uma Organização contra o Neoliberalismo: a Experiência da CT Popular

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Resumo

No contexto de mudanças políticas no Brasil em 2023, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) viu a União da Juventude Comunista (UJC) e o Movimento por uma Universidade Popular (MUP) ganharem destaque no Centro Tecnológico (CT). Após um período de governo marcado por políticas controversas, o Brasil buscava um novo equilíbrio político, refletido nas ações do governo federal. A UJC e o MUP, que já vinham se organizando desde 2022 para combater o bolsonarismo, enfrentaram desafios no CT, onde a entidade mais organizada, o Diretório Acadêmico Dido Fontes (DADF), não se engajou na luta contra o governo Bolsonaro. Em 2023, a gestão do DADF foi questionada por não ter sido eleita de forma democrática, conforme o Estatuto, o que levou a UJC e o MUP a exigirem uma Assembleia Geral para discutir a legitimidade da diretoria. Apesar de resistências e tentativas de impedir a realização da assembleia, os estudantes comunistas conseguiram convocá-la independentemente da diretoria do DADF. Os resultados dessa experiência mostraram a necessidade de fortalecer o Movimento Estudantil e a participação dos estudantes nas decisões que afetam a universidade. A luta pela legitimidade e a democracia no Diretório Acadêmico foi um marco no CT da UFES, apontando para a importância do engajamento político e a defesa dos direitos estudantis.

 

Biografia do Autor

Luca da Silva Ávila, Universidade Federal do Espírito Santo

 

 

Talytha Lopes Soares, Universidade Federal do Espírito Santo

 

 

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

Universidade, formação na engenharia e educação