Estimativa do Ponto de Equilíbrio da Sustentabilidade ambiental da emissão de CO² pelo transporte Rodoviário de Soja em Mato Grosso.

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Resumo

É sabido que o transporte rodoviário é um grande emissor de Gases de Efeito Estufa (GEE). Sabe-se ainda que, em termos ambientais, o cultivo da soja possui a capacidade de sequestrar Dióxido de Carbono (CO²) e armazená-lo no solo. Assim sendo, o trabalho teve como objetivo estimar o ponto de equilíbrio ambiental do transporte rodoviário da soja em Mato Grosso, considerando a emissão de CO². Ou seja, buscou-se simular até que ponto o transporte da soja por rodovias é ambientalmente sustentável em relação à emissão do gás. Ficou estimado que um caminhão convencional de carga possui uma autonomia ambientalmente sustentável de 4.807 quilômetros de percurso. Ficou estimado ainda que o percurso total ambientalmente sustentável a ser percorrido pelos caminhões para o escoamento de todo o grão produzido seja de 5.539.187.819 bilhões de quilômetros. Conclui-se, por fim, que a partir destas distâncias, o transporte da soja através de caminhões passa a ficar ambientalmente danoso.

Biografia do Autor

Gustavo Wingert, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Economista pela UFMT, Rondonópolis / Mato Grosso. Mestre em Gestão e Tecnologia Ambiental (gestão ambiental e de recursos naturais) pela UFR - Universidade Federal de Rondonópolis / Mato Grosso. Atualmente é Doutorando em Agronegócios pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As competências acadêmicas e profissionais se desdobram em recursos conceituais e práticos de estratégias de gestão, governança e sustentabilidade da cadeia do agronegócio e dos recursos naturais, bem como dos sistemas de logística da matéria prima agrícola. Neste momento, é membro do Projeto de Pesquisa "Instituições, Mercados e Organizações Agroindustriais", do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios da UFRGS.

Leonardo Xavier da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994), mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). É professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais (DERI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estando vinculado aos programas de pós-graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) e em Agronegócios (PPG Agronegócios).

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Publicado

2024-11-26