Uma Extensão nas Encruzilhadas
Descolonizando a Engenharia
Palavras-chave:
Engenharia Popular, Metodologia Decolonial, Formação antirracista, Engenharia DecolonialResumo
Este trabalho visa apresentar, de forma breve, a experiência de discentes da UFRJ atuando na Coordenação de Gestão e Formação do Núcleo de Solidariedade Técnica (SOLTEC). Levando em consideração o histórico do programa de 20 anos de contribuições no campo da engenharia popular, este relato tem a intenção de apresentar o modelo de formação dos extensionistas do programa, visando uma gestão antirracista. Adotando da filosofia e da metodologia decolonial apresentada por Luiz Rufino em sua obra “Pedagogia das Encruzilhadas", pensando na reinvenção de saberes acadêmicos para além dos resquícios da violência colonial na formação eurocêntrica; e em diálogo com a obra de Grada Kilomba, “Memórias da Plantação”, onde a autora também discorre sobre o racismo presente nas instituições acadêmicas , pretende-se apontar formas de subverter o conceito de “fazer uma engenharia” engessada nos vergalhões da instituição Engenharia no Brasil que dita o que é e o que não é científico. O conceito de “transgressão”, de Bell Hooks, também é utilizado no texto a fim de assumir que existe a emergência de que outros – não-brancos e não-eurocêntricos – saberes precisam ser considerados e credibilizados como ciência.
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Copyright (c) 2024 Anais dos Encontros Nacionais de Engenharia e Desenvolvimento Social - ISSN 2594-7060
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