Políticas Públicas de implantação de Cooperativas Populares – Limites, possibilidades e desafios

Autores

  • Arlete Cândido Moreira Vieira UNITAU
  • Fabio Ricci UNITAU

Resumo

O presente artigo pretende estabelecer o quadro teórico e histórico de como o Estado pode, em parceria com setores organizados da sociedade civil, estimular a organização coletiva das parcelas mais pobres e menos organizadas da população, a fim de promover seu desenvolvimento. Os limites e possibilidades de uma política pública de fomento ao cooperativismo como estratégia de desenvolvimento serão considerados com base em duas abordagens principais: de um lado, os debates sobre o papel de governos para o estímulo à participação dos cidadãos e sua organização em associações dentro de um quadro de redefinição das relações Estado-sociedade civil; de outro lado, o contexto de construção da economia solidária onde as pessoas se associam para produzir e reproduzir meios de vida segundo relações de reciprocidade, igualdade e democracia. A idéia de que a formação de laços de cooperação e a organização em associações podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida de populações pobres tem adquirido força entre teóricos e atores políticos. Experiências mostram que atores estatais também podem incentivar e apoiar essas comunidades para que se auto-organizem, o que pode ser decisivo para que elas se desenvolvam em termos sociais e econômicos.

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Publicado

2020-05-13