ECONOMIA SOLIDÁRIA, COOPERATIVAS, AUTOGESTÃO E BUSCAS POR NOVOS SENTIDOS E FORMATOS PARA O TRABALHO

Autores

  • Thales Paradela UERJ

Resumo

A formação de boa parte das cooperativas autogestionárias no setor industrial brasileiro tem sido feita sem um projeto organizacional tipicamente autogestionário. Isso, por vezes, gera um vácuo organizacional que dificulta o sucesso das experiências de autogestão. Nesse contexto, essa pesquisa propõe uma investigação acerca do desenvolvimento de uma metodologia de projeto organizacional que leve em consideração a nova realidade emergente a partir da possível adoção de uma prática de autogestão em uma pequena indústria situada no Rio de Janeiro. Para tanto, sugere uma abordagem ergológica do projeto que privilegia a transdisciplinaridade e o debate entre os polos de saberes constituídos (formal) e investidos (práticos). Nesse sentido, a ergonomia aparece como abordagem fundamental para a compreensão da realidade do trabalho necessária à construção de um primeiro nível de modelagem organizacional (com base na Análise Ergonômica do Trabalho - AET) e para a formalização do debate entre os saberes, privilegiando a emerção das diversas lógicas internas na organização, num quadro de simulação dos modelos anteriormente construídos (com base na Análise da Atividade Futura – AAF).

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Publicado

2020-05-13