Multi projetos: possibilidades e potências da extensão na Engenharia de Minas em Ouro Preto

Autores

  • Carlos A. Pereira UFOP
  • Fernanda A. Mota UFOP
  • André P. Oliveira UFOP
  • Daniela de P. Gomes UFOP

Palavras-chave:

Cantaria; Formação pessoal; Extensão; Interdisciplinaridade

Resumo

Dentre as diversas técnicas que compõem o acervo patrimonial barroco da cidade de Ouro Preto, uma das antigas vilas auríferas de Minas Gerais, se encontra a Cantaria cuja técnica consiste em lavrar a rocha em formas geométricas ou figurativas para aplicação em construções, com finalidade ornamental e/ou estrutural. Na cidade de Ouro Preto, durante o século XVIII, o uso e a disseminação de rochas nas construções públicas, religiosas e civis caminharam concomitantemente com a consolidação do núcleo urbano da antiga vila aurífera. Na tentativa de preservar essa peculiaridade do patrimônio local, desde 2000 o Projeto Cantaria elucida uma série de medidas no âmbito da extensão universitária no intuito de manter a arte e conservação dos patrimônios petreos da cidade e seu entorno. São realizadas pesquisas históricas sobre os ofícios mecânicos dos séculos XVIII e XIX, programas de educação patrimonial para crianças e cursos ministrados para a formação de novos canteiros. Durante esses 11 anos o projeto se consolidou como importante ferramenta para a preservação dos monumentos de cantaria de Ouro Preto e contribuiu para a melhoria da formação de diversos estudantes de engenharia, da área de ciências humanas da Universidade Federal de Ouro Preto e gerou 5 dissertações de mestrado.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Universidade, formação na engenharia e educação