Gênero da ciência: estereótipos dos cursos de graduação do ICT

Resumo

Muitos cursos possuem identidade de gênero, mesmo que fique subentendido. É fácil perceber essas identidades em cursos de mecânica, por exemplo, que possui grande adesão de estudantes do sexo masculino ou em cursos na área da saúde, que têm predominância de estudantes do sexo feminino. No Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de São Paulo, no campus de São José dos Campos, é perceptível que alguns discentes iniciam a carreira acadêmica com alguns rótulos que os cursos de graduação carregam e por causa disso, muitos descobrem a realidade de cada curso durante a graduação. Alguns estereótipos determinam a identidade de gêneros nos cursos, em que alguns têm predominância masculina e outros, feminina. Desmistificar as carreiras por trás dos cursos de graduação do ICT é o propósito da pesquisa que guia este trabalho, para impedir que estudantes brilhantemente capazes se desviem de determinadas carreiras científicas por causa de preconceitos que surgem devido à construção social errônea do conhecimento. Conhecer a verdade e ser livre para julgar e escolher o que seja é um direito humano.

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

Engenharia e gênero/Perspectiva feminista na engenharia