Assentamentos Precários em Áreas de Preservação Permanente na cidade de Juiz de Fora-MG sob a ótica do contexto social e ambiental
Palavras-chave:
assentamentos precários, área de preservação permanente, degradação ambiental, racismo ambientalResumo
Historicamente, a ocupação de terras no Brasil é baseada na ocupação irregular. Essa prática pode ser identificada tanto nas favelas como nos condomínios de luxo, que tendem a se concentrar, cada vez mais, em áreas ambientalmente frágeis. Apesar disso, as ocupações irregulares são mais intensas nos assentamentos precários de pessoas de baixa renda. Portanto, o objetivo deste trabalho é estudar a ocupação por assentamentos precários em Áreas de Preservação Permanente (APPs) na cidade de Juiz de Fora-MG e suas consequências para o ambiente. A metodologia se ancorou na análise do Plano Municipal de Habitação de Juiz de Fora (2007), seu Plano Diretor Participativo (2018) e os dados da Defesa Civil de Juiz de Fora (2021). A partir dos resultados obtidos, foi possível observar que a população mais carente é a mais prejudicada em termos de infraestrutura e condições sociais quando se trata de moradia, sendo obrigadas a ocuparem regiões, na maioria das vezes, de áreas de riscos e/ou APPs.
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Copyright (c) 2022 Anais dos Encontros Nacionais de Engenharia e Desenvolvimento Social - ISSN 2594-7060
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