Re-existindo aos princípios de má-fé
uma análise crítica a partir do estudo de caso na Tekoa Vy’a
Palavras-chave:
Saneamento ambiental, Povos indígenas, Mbya Guarani, Etnodesenvolvimento, NEAmbResumo
No Brasil há uma persistente desigualdade no acesso ao saneamento entre domicílios autodeclarados indígenas. Neste cenário em que estes povos vivem em condições degradantes, por que ainda os encontramos cercados de práticas apoiadas no etnocentrismo? O presente ensaio tem como objetivo realizar uma análise crítica a partir do estudo de caso com a Tekoa Vy’a da etnia Mbya Guarani procurando identificar as raízes coloniais ainda operantes na prática técnico-científica em territórios indígenas. O ensaio foi estruturado em quatro partes: o distanciamento físico e a invisibilidade; o distanciamento institucional e a ilegibilidade; o distanciamento técnico e a inferioridade; e o etnodesenvolvimento contra a servidão voluntária. Nesta caminhada nos deparamos com desafios ainda impostos pelos princípios de má-fé. Desse modo, percebemos a potencialidade do etnodesenvolvimento como um caminho possível na construção da autonomia dos povos indígenas.
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Copyright (c) 2023 Anais dos Encontros Nacionais de Engenharia e Desenvolvimento Social - ISSN 2594-7060
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